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As Pupilas dos Mortos Reagem à Luz (um artigo de Sousa Martins).
Anciania.
Conferências Médicas.
1947 - Portugália Editora.
“Algo que sempre me intrigou foi tentar compreender como alguém que fez ciência inovadora dentro de país, um país com escassos recursos económicos e com escassos meios humanos e materiais. Estamos a falar, sobretudo dos anos 20 a 40 do século XX, anos de crise e anos que focaram fortemente marcados pela 2ª Guerra Mundial”, referiu João Rui Pita na cerimónia de apresentação, acrescentando “Egas Moniz inovou dentro do país com escassos recursos, deu notoriedade a Portugal, foi grande dentro e fora do país; foi Prémio Nobel, produziu o novo”.
Segundo João Rui Pita, Egas Moniz ultrapassou as fronteiras da medicina. “Escreveu sobre a história do seu país, deixou-nos escritos sobre literatura e arte, trabalhou sobre a história da medicina. Exerceu política activa com encanto e depois abandona com desencanto” e “manteve-se atento às grandes questões políticas e sociais em Portugal e no estrangeiro”.
Tal como escreve João Lobo Antunes no prefácio da obra, Egas Moniz foi “uma personalidade fascinante pela sua complexa modernidade, genial intuição e arrasadora vontade”.
“Conferências Médicas” teve a sua edição original editada pela Portugália Editora em 1945 e compila dois pequenos trabalhos do Prémio Nobel de Medicina e Cirurgia Egas Moniz. Mais concretamente “A geração humana e as doutrinas de Exeter” e “Os raios Rontgen na neurologia”.
Capa mole, 141 páginas, 19,5 x 13 cm.
Capa com alguns sinais de desgaste e amarelecimento das páginas.
"Conferências Médicas II", por Egas Moniz.