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No início da era cristã, e perto das margens do Tigre, começa a história de um homem que, baptizado com o nome de Mani, viria a fundar uma doutrina universal conciliadora de três religiões e reveladora de uma nova visão do mundo, profundamente humana e tão audaz que viria a ser inexoravelmente perseguida por todos os impérios do seu tempo tempos.
Qual o motivo de tamanha inquietação? Que barreiras sagradas derrubara Mani?
«Vim do país de Babel», dizia ele, «para fazer ecoar um grito através do mundo.»
É a Mani que este livro é dedicado, é a sua vida que ele narra. A sua vida ou o que dela se pode adivinhar após tantos séculos de mentira e de esquecimento. Da sua apaixonada demanda da beleza, da sua mensagem de harmonia entre os homens, da sua subtil religião claro-escuro, não perdurou até hoje senão uma única palavra, "maniqueísmo", utilizada a maior parte das vezes com sentido pejorativo.
Mais do que nunca, nesta época desconcertante que é a nossa, o seu grito merece ser ouvido. E o seu rosto redescoberto.
Amin Maalouf é o autor de obra como As Cruzadas Vistas pelos Árabes, de Samarcanda e de Périplo de Baldassare, entre muitas outras que fizeram deste libanês com alma francesa um dos nomes maiores do romance histórico da actualidade.
Críticas de Imprensa
«Todos os ingredientes de um grande romance estão presentes em Os Jardins de Luz, que nos põe a par da lenda e da verdade. O talento do contador nos mostra sua grandeza e a voz do "pesquisador da verdade".»
Le Monde
«O autor dedica seu livro a Mani, personagem esquecido e de quem nós pronunciamos o nome sem saber, quando dizemos a palavra maniqueísta. O livro traz uma escrita vigorosa e discussões ternas, simples, fortes e convincentes»
L’Express
«Característica fundamental do autor a de conseguir a coexistência do mito com o documento, a lenda com a heurística, numa perfeita simbiose da técnica romanesca ao serviço da História.»
Elle
"Os Jardins de Luz", por Amin Maalouf.