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"Nas décadas posteriores à Segunda Guerra Mundial e sobretudo após a queda do regime soviético, a democracia imparável. A convicção era geral, no final do século XX, de que a democracia era o regime político definitivo, prometendo a prosperidade e a dignidade. Hoje é vista com desconfiança e cepticismo.
Porquê? David Runciman, um académico de Cambridge, procura as respostas numa excelente prosa, num tom não académico mas rigoroso e sem alarmismos. Separa o trigo do joio, ao mesmo tempo que olha para algumas alternativas à democracia. Examina as suas debilidades e a História para concluir que devemos evitar a armadilha de estabelecer paralelismos com o passado. As ameaças à democracia são reais, afirma, ainda que também sejam inéditas. Não vem aí nenhum Hitler ou Estaline, há antes uma crise de meia-idade, de expectativas exageradas e o impacto tremendo mas de contornos impressões do rápido avanço tecnológico sobre as sociedades democráticas"
David Runciman é professor de Política na Universidade de Cambridge e director do Departamento de Política e Estudos Internacionais. É autor de outros cinco livros, incluindo Political Hypocrisy, The Confidence Trap e Política. É director do projecto de investigação Conspiração e Democracia, financiado pelo Leverhulme. Escreve regularmente sobre Política para a London Review of Books