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Está é uma época paradoxal. Por um lado, desde a terceira vaga de democratização à escala mundial, que começou com o 25 de Abril de 1974, temos hoje provavelmente o maior número de sempre de democracias no mundo.
Porém, por outro lado, "avolumam-se vários sinais de crise nos regimes democráticos representativos, nomeadamente, ao nível do núcleo duro destes regimes no Ocidente." Há a clara e firme percepção "de que estamos numa fase de transição para algo diferente. Todavia, há uma grande indefinição sobre o perfil dos novos regimes que resultarão desta transição".
"Os diferentes capítulos do livro (sobre democracia, parlamentos, partidos, sindicatos, movimentos sociais, europeização e globalização) apresentam sempre evoluções, mais ou menos positivas (e mais ou menos desejáveis do ponto de vista normativo), consoante os cenários tratados, embora pudéssemos descrever cada um dos estudos segundo uma tónica dominante mais otimista ou mais cética, quer quanto às tendências actuais, quer quanto às perspectivas futuras"
Excertos da Introdução, de André Freire