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A CONQUISTA DA FELICIDADE –
Bertrand Russel
Editora Nova Fronteira – Brasil
5ª Edição
ISBN:978852 09941 1515
Páginas: 155
Dimensões: 240x165
Peso: 369
Encadernação: Capa dura
Exemplar em excelente estado, como novo.
PREÇO: 9.00€
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A obra "A Conquista da Felicidade" (The Conquest of Happiness), publicada em 1930 pelo filósofo, matemático e Nobel da Literatura Bertrand Russell (1872-1970), é um clássico da filosofia prática que aborda de forma acessível as causas da infelicidade humana e os caminhos para uma vida plena. Escrita num estilo claro e direto, a obra combina reflexões filosóficas, observações psicológicas e conselhos práticos, mantendo-se surpreendentemente atual.
Contexto e Objetivo da Obra
Época: Escrita no período entre guerras (1930), reflete o desencanto pós-Primeira Guerra Mundial e a crise de valores da modernidade.
Propósito: Russell busca responder a uma questão universal: "O que torna as pessoas felizes ou infelizes?", rejeitando abordagens metafísicas ou religiosas tradicionais. Sua perspectiva é humanista, racional e secular.
Estrutura e Conteúdo Principal
A obra divide-se em duas partes:
Parte 1: Causas da Infelicidade
Russell identifica raízes psicológicas e sociais da infelicidade:
Hedonismo competitivo: A busca por status, riqueza ou poder, que gera rivalidade e ansiedade.
Tédio e falta de interesses: Vida monótona sem atividades estimulantes.
Fatores internos:
Inveja: Comparação constante com os outros.
Sentimento de pecado: Herança de moralidades repressivas (especialmente religiosas).
Perseguição maníaca: Tendência a ver hostilidade no mundo.
Medo da opinião alheia: Excessiva preocupação com o julgamento social.
Parte 2: Causas da Felicidade
Russell propõe antídotos baseados em valores como equilíbrio, afeto e engajamento:
Entusiasmo pela vida: Interesses diversificados (arte, ciência, relações).
Afeto: Amor e amizade como pilares emocionais.
Família: Relações familiares saudáveis, though Russell critica modelos opressivos.
Trabalho realizador: Atividade que combine utilidade e criatividade.
Interesses impessoais: Engajamento em causas beyond oneself (ex.: ativismo, hobbies).
Esforço e resignação: Equilíbrio entre lutar pelo possível e aceitar o inevitável.
Princípios Filosóficos Fundamentais
Racionalismo aplicado: A felicidade é alcançável através da razão e autoconhecimento.
Visão secular: Rejeita a ideia de que a felicidade depende de crenças religiosas.
Crítica ao puritanismo: Condena moralidades que associam prazer a culpa.
Individualidade vs. coletivo: Defende que a felicidade autêntica não surge do conformismo.
Citações Marcantes
"O homem feliz vive objetivamente, tem afetos livres e interesses amplos."
"A inveja é uma das mais potentes causas de infelicidade."
"A felicidade não é um dom, mas uma conquista."
Influências e Originalidade
Críticas ao freudismo: Russell valoriza causas sociais da infelicidade, não apenas psíquicas.
Diálogo com o utilitarismo: Busca o "maior bem" sem reduzir a felicidade a prazeres superficiais.
Humanismo iluminista: Confiança na capacidade humana de superar obstáculos através da razão.
Receção e Atualidade
Sucesso imediato: O livro tornou-se um best-seller por sua linguagem clara e temas universais.
Legado: Influenciou gerações de autores de autoajuda (como Alain de Botton), though Russell rejeitaria esse rótulo.
Atualidade: Suas críticas ao consumismo, à ansiedade social e à desconexão humana permanecem urgentes.
Por Que Ler Esta Obra Hoje?
Antídoto para a cultura da insatisfação: Oferece ferramentas para combater a comparação social (hoje amplificada pelas redes sociais).
Visão equilibrada: Evita extremos (niilismo ou positivismo ingênuo).
Clareza intelectual: Exemplifica como a filosofia pode ser prática e transformadora.
Críticas e Limitações
Visão elitista: Alguns argumentam que Russell ignora obstáculos estruturais (pobreza, opressão) à felicidade.
Contexto histórico: Sua perspectiva sobre família e gênero reflete os anos 1930, though é progressista para a época.
Conclusão
"A Conquista da Felicidade" é uma obra intemporal que convida à reflexão sobre como vivemos e quais valores priorizamos. Bertrand Russell combina o rigor do filósofo com a sensibilidade do humanista, propondo que a felicidade não é um acaso, mas um estado de equilíbrio construído através de interesses genuínos, relações afetivas e liberdade interior. Leitura essencial para quem busca uma vida com mais propósito e menos autoilusões.