PORTUGAL CONTEMPORÂNEO – Tomo II – 2ª Edição – emendada

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PORTUGAL CONTEMPORÂNEO – Tomo II – 2ª Edição – emendada
Autor(a)
J.P. Oliveira Martins
Editora
Livraria Bertrand
Género Literário
Autores Portugueses
Desenvolvimento pessoal
Histórico
Não ficção
Sinopse

PORTUGAL CONTEMPORÂNEO –

Tomo II – 2ª  Edição – emendada

J.P. Oliveira Martins

Edição: Livraria Bertrand

Lisboa – 1883

Páginas:467

Dimensões: 185x125 mm

Encadernação: Capa dura

Peso: 498

IS 1543325890

 

Exemplar em bom estado, sem rasgos, ligeiras manchas de acidez.

 

 

PREÇO: 22.00

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CONTEXTO DA OBRA E DO AUTOR

 

Oliveira Martins (1845–1894) foi uma figura central da historiografia portuguesa — historiador, cientista social e político — e um dos intelectuais mais influentes da chamada “Geração de 70”.

 

A obra Portugal Contemporâneo foi publicada originalmente em 1881. Desde então, teve várias edições e reedições.

 

Apesar de ser apresentada como história, a obra também tem uma forte componente de crítica social e política: Oliveira Martins procura mais do que narrar factos — critica a situação do país, as suas instituições e desigualdades, servindo de “espelho crítico” da sociedade portuguesa da época.

Dicionário de Historiadores Portugueses

 

CONTEÚDO DO TOMO II

 

O Tomo II de Portugal Contemporâneo prossegue a análise da história portuguesa — com foco nas consequências da guerra civil que se seguiu à morte de D. João VI. Ou seja, trata dos conflitos conhecidos como Guerras Liberais, o confronto entre absolutistas (miguelistas) e liberais (pedristas) que puseram em causa o rumo político do país.

 

Oliveira Martins analisa os anos turbulentos dessa transição — lutas políticas, instabilidade, mudanças de regime, tensões sociais, crises económicas e os efeitos na estrutura social do país.

 

A obra termina com o período de estabilização que se seguiu, evocando a fase da Regeneração (Portugal) (meados do século XIX), apontando as mudanças e continuidades decorrentes da guerra e da reestruturação política e social.

 

Estilo, abordagem e importância historiográfica

 

O estilo de Oliveira Martins mistura a narrativa histórica com uma forte carga crítica e moralista. Ele não se limita a factos e datas: usa metáforas, analogias orgânicas (vendo a "nação" quase como um ser vivo), e denuncia o que considera decadência política e social do país.

 

A obra procura ser mais do que um relato empírico: pretende educar o leitor, despertar consciência sobre os problemas estruturais do país — utilidade muito debatida na sua época e até hoje.

 

Por isso, Portugal Contemporâneo é vista não só como obra histórica mas como texto de crítica social e de reflexão política, com relevância para quem queira entender as raízes da sociedade portuguesa moderna.

 

A 2.ª Edição (emendada) do Tomo II — o que isso significa

 

A “2.ª Edição, emendada” (Tomo II) corresponde a uma reimpressão revisada da obra — segundo registos antigos, a edição de 1883 sob o selo da “Bibliotheca das Sciencias Sociaes”.

 

 

 IMPORTÂNCIA HISTÓRICA E LEGADO

 

Portugal Contemporâneo ajudou a definir uma visão crítica do passado recente de Portugal — não como história idealizada, mas como processo conflituoso e contraditório, com crises, tensões e transformações profundas. Essa visão influenciou gerações posteriores de historiadores e pensadores.

A obra continua a ser consultada por historiadores, estudantes e interessados na história do século XIX português — especialmente para entender as Guerras Liberais, a transição política e os seus impactos sociais.

 

 

ESTRUTURA DO TOMO II DE PORTUGAL CONTEMPORÂNEO

LIVRO QUARTO — A ANARQUIA LIBERAL (1834-39)

 

I. O REGABOFE

 

A sessão de 1834-35

Os bens nacionais

O Tesouro queimado

A família dos políticos

Væ victis!

 

II. PASSOS MANUEL

 

A revolução de setembro

mirrorservice.org

A Belemzada

As Côrtes constituintes

As revoltas

As folhas caídas

 

III. O ROMANTISMO

 

A voz do profeta

A poesia das ruínas

Renascimento

A ordem

Livro Quinto — O Cartismo (1839-1851)

I. Costa-Cabral

Os ordeiros

A restauração da Carta

A doutrina

 

II. A REACÇÃO

 

A coalizão dos partidos

Torres-Novas e Almeida

A Maria da Fonte

 

III. A GUERRA CIVIL

 

O 6 de outubro

A Junta do Porto

O Espectro

A primavera de 47

 

IV. OS IMPENITENTES

 

O cadáver da nação

O Conde de Thomar

 

LIVRO SEXTO — A REGENERAÇÃO (1851-1868)

 

I. Alexandre Herculano

A última revolta

O fim do Romanismo

O Solitário de Val-de-Lobos

 

II. A LIQUIDAÇÃO DO PASSADO

 

A raposa e suas manhas

A conversão da dívida

Os históricos

 

III. AS GERAÇÕES NOVAS

 

A iniciação pelo fomento

O iberismo

O socialismo

D. Pedro V

 

IV. CONCLUSÕES

 

As questões constitucionais

As questões económicas

As questões geográficas

 

Apêndices

 

A. Cronologia

B. Os ministérios liberais

C. Os ministros de D. Miguel (1828–1834)

 

OBSERVAÇÕES / COMENTÁRIOS SOBRE A ESTRUTURA

 

O Tomo II cobre — de forma ampla e crítica — o período de transição em Portugal após as Guerras Liberais: a “anarquia liberal”, o cartismo, a guerra civil subsequente, e finalmente a fase da “Regeneração” (meados do século XIX).

 

A divisão em “Livros” (quarto, quinto, sexto) — em vez de capítulos isolados — sugere que o autor concebeu a narrativa como uma grande “saga” histórica, com períodos distintos e coerentes entre si.

 

Dentro de cada Livro, os capítulos misturam política institucional (sessões parlamentares, governos, constituições), eventos violentos (revoltas, guerra civil), e reflexões ideológicas/culturais (romantismo, mentalidades, “liquidação do passado”, emergências das “gerações novas”). Isso espelha o caráter duplo da obra: história factual + crítica social/política e cultural.

 

O apêndice é útil como ferramenta de consulta (cronologia, governos, ministros), reforçando o valor da obra como fonte histórica organizada, não só literária ou ensaística.

Idioma
Português
Preço
22.00€
Estado do livro
Exemplar em bom estado, sem rasgos, ligeiras manchas de acidez.
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