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James Doty cresceu pobre, numa terreola no deserto da Califórnia. O pai era alcoólico e a mãe, com depressão crónica, tentara suicidar-se várias vezes. Certo dia, quando tinha doze anos, entrou numa velha loja de magia. Queria comprar um polegar de plástico, para ensaiar um número. A senhora por trás do balcão simpatizou com aquele miúdo franzino. E propôs-lhe ensinar-lhe a verdadeira magia. Não os truques de circo, mas sim a capacidade de olhar para dentro e perceber a linguagem do coração… O miúdo aceitou.
Durante seis semanas, todos os dias, ia religiosamente bater-lhe à porta. E todos os dias aprendia uma nova lição. Estávamos em 1968. Pouco se falava de meditação ou mindfulness, pensamento positivo ou visualizações. Mas era essa a “magia” que o rapaz de 12 anos começou a aprender. Passadas três décadas, o Dr. James Doty era já um dos mais respeitados neurocirurgiões americanos. E rico, muito rico. Conseguira lá chegar cumprindo os ensinamentos da misteriosa “professora”. Mas, algures a meio do caminho, começou a negligenciar o poder da verdadeira “magia”. E pagou um preço elevado.
A história de James Doty – hoje professor catedrático de Neurocirurgia na Universidade de Stanford – é absolutamente real. É a história de um homem que tudo teve e tudo perdeu. E que soube reencontrar o caminho recuperando a memória de infância e as lições inesquecíveis daquela mulher.