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Ao regressar do cativeiro, em 1918, no final da Primeira Grande Guerra, Aldo Morosini, um aristocrata da antiga nobreza veneziana descobre que a mãe foi assassinada e que do seu palácio que dá para, o Grande Canal, desapareceu a Estrela Azul, uma jóia histórica que pertencera à sua família materna.
Para evitar a profanação que seria para os despojos da sua mãe a realização de uma autopsia, com o inevitável escândalo que não deixaria de ser utilizado pelos jornais, decide não prevenir a polícia e procurar ele próprio o assassino.
Quatro anos mais tarde, Aldo Morosini, que se tornou antiquário, é convidado a encontrar-se com uma personagem assaz misteriosa: Simon Aronov, um conhecido comprador das salas de leilões europeias, embora nunca ninguém o tenha visto.
É em Varsóvia, depois de um longo périplo pelas caves do gueto, que Arenov, coxo e zarolho, recebe Morozini. Judeu de grande espiritualidade, mostra ao visitante uma estranha peça de museu: O Peitoral do Supremo Sacerdote do templo de Jerusalém, uma placa de ouro onde estavam encastoadas doze pedras preciosas, quatro das quais faltavam, roubadas e dispersas no decorrer dos séculos.
Ora segundo a tradição, Israel só reencontrará a Terra Prometida quando o Peitoral reconstituído para aí puder voltar. Uma das quatro pedras que falta lá é a safira roubada em Veneza...
da série O Judeu de Varsovia, volume 1