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A sua voz lírica ganha nestes poemas gnómicos, reflexivos e meditativos, a densidade semântica a inteligência sentenciosa e a ressonância ética da grande poesia clássica de todos os tempos.
A sua voz lírica, se encontra a sua expressão mais alta e complexa nos poemas de índole gnómica e meditativa, possui uma versatilidade admirável que lhe permite cultivar outras formas, outros ritmos e outros temas. Leia-se, por exemplo, o poema anomalamente longo, no contexto do poemário em que se integra, intitulado "Isto é um chapéu", com o seu ritmo reiterativamente jaculatório e o seu dispositivo figural de genealogia surrealista.
José Francisco de Faria Costa usa o nome literário de Francisco d’Eulália.