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Guido da Verona (pseudônimo de Guido Verona ; 7 de maio de 1881 – Milão, 5 de abril de 1939) foi um poeta e romancista italiano.
Nascido em Saliceto Panaro numa família judia, Verona começou a sua carreira como poeta em 1901, com a colecção de poesia Commemorazione del fatto d'arme di Brichetto , seguida por I frammenti d'un poema (1902) e Bianco amore (1907).
Ganhou maior popularidade como romancista, a partir de 1911, quando publicou o seu primeiro romance Colei che non si deve amare , considerado um dos exemplos mais representativos do folhetim italiano. Mais tarde, foi o escritor italiano de maior sucesso comercial entre 1914 e 1939: particularmente com o romance Mimì Bluette, fiore del mio giardino , que atingiu 300.000 cópias em 1922, uma tiragem impressionante na Itália, onde o analfabetismo caracterizava a maioria da população.
Foi signatário do Manifesto dos intelectuais fascistas, em 1925; em 1929 publicou um romance de paródia de The Betrothed, de Alessandro Manzoni , que na verdade era uma sátira implícita contra o fascismo.
Tornou-se um intelectual impopular com o regime fascista e marginalizado após a aprovação das leis raciais . Da Verona cometeu suicídio em Milão aos 57 anos.
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