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Livro de Memórias.
Jorge Amado escreveu: " Galeria de figuras imortais e de figuras do povo, a vida artística de Portugal e do Brasil, a vida popular na riqueza das festas e dos lutos, e mais o riso espontâneo, o inesperado de uma sentença, a sabedoria e a graça dos comentários, a alegria de viver, o comovido amor - eis o livro de Beatriz Costa. Livro de quem conhece, de quem mastigou com sobejo do lado bom e do lado mau da existência e dos indivíduos, de quem sabe de um saber sem dúvidas do belo e do mesquinho, do limpo e do sujo, do alto e do reles, mas só conservou no coração o límpido e luminoso orgulho de viver."
Beatriz da Conceição Costa (1907-1996). Actriz. Estreou-se em 1923, como corista, na revista Chá e Torradas. Gradualmente, foi ganhando alguma projeção e, numa digressão ao Brasil, em 1924, surpreendeu o público com a revista Fado Corrido , onde celebrizou a canção Mademoiselle Garoto . Em 1927, começou a utilizar a franja que a deixaria famosa. Nesse mesmo ano, estreou-se em cinema, num filme mudo realizado por Rino Lupo: O Diabo em Lisboa. A sua popularidade disparou em flecha, quando protagonizou, ao lado de Vasco Santana, o filme A Canção de Lisboa (1933). Da sua bibliografia destacam-se as obras: Sem Papas na Língua (1975), Quando os Vascos Eram Santanas…e Não Só (1978) e Mulher sem Fronteiras (1981).