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«Na escuridão da noite surgem memórias, imagens, cheiros e vozes, inquietudes, ventos e tempestades. Viegas recorre com frequência a enumerações, sobretudo de coisas banais ligadas a recordações precisas. Luzes, árvores, uma varanda sobre o mar, o cheiro do café, livros, discos. É um registo comovido, com uma dimensão exasperada de medos e fragilidades. O poema, como outros poemas de Viegas, valoriza "as coisas que importam", cisas comezinhas e por isso mesmo poéticas. Aliás, esta poesia mantém alguma distância do "poético" mais canónico, no que é uma das suas marcas características..»
Público
Ano: 2007
Número de páginas: 80
Capa: Capa Mole