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Naquele pic-nic de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Cesário Verde, o "repórter do quotidiano", consegue, como nenhum outro poeta português, observar os pormenores mais prosaicos da realidade exterior - da cidade e do campo -, captá-los através de todos os sentidos e representá-los em verdadeiras aguarelas que são os seus poemas.