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Barbágia, finais do século XIX. Filippo Tanchis, um jovem acusado de homicídio, suicida-se na prisão. O advogado do rapaz, o peculiar Bustianu, não se rende às evidências e vai ocupar-se deste e de outros tantos mistérios que giram à volta do caso. Quando são descobertas novas e desconcertantes provas, a dúvida instala-se: terá sido Fillipo a acabar com a própria vida ou alguém tomou a iniciativa de o calar para sempre?
Intrigado, Bustianu vai envolver-se totalmente neste mistério sem saber que acabará por ter de confrontar-se consigo próprio, com as suas fragilidades e as suas certezas. Por entre a cor mórbida de sangue e a impetuosidade da chuva solitária que se derrama sobre uma natureza e uma paisagem esgotadas, sente-se o pulsar do seu coração turbulento e agitado. De amor e de medo.
E a chuva – sempre a chuva – insistente e teimosa, parece não dar tréguas e cessará apenas quando a investigação terminar.
Depois das provas dadas com Sempre Caro, Marcello Fois traz-nos um novo inquietante mistério a cargo de Bustianu, o peculiar e inesquecível advogado – poeta. Sangue do Céu é, tal como sugere Manuel Vázquez Montalbán no prefácio, “a confirmação de um singular escritor e a abertura de um novo universo de ficção que ganhará cada vez mais leitores de incondicional fidelidade”.