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Esta Carta ao Pai, escrita em 1919, é simultaneamente uma escrita nascida do carácter complexo do escritor com uma intenção epistolar, nunca concretizada (a carta não foi enviada), e um documento literário extraordinário.
É sobretudo um testemunho poderoso da ambivalência afectiva que caracterizava a relação entre o escritor e o progenitor, apenas cinco anos antes da morte de Kafka, e que lança uma luz dolorosa e trágica sobre o contexto existencial que, claramente, marcou a narrativa das suas obras com uma original e profunda angústia, mesclada de perplexidade e absurdo.