Junky

Junky – William S. Burroughs

"Junk is not, like alcohol or weed, a means to enjoy life more. Junk is not a thrill. It is a way of life."

Em Junky, seu romance de estreia, William S. Burroughs transforma as suas próprias experiências com o uso e o tráfico de heroína e outras drogas na década de 1950 numa obra crua e fascinante, que mais parece um relato de campo sobre o submundo da América pós-guerra. O protagonista, Bill Lee – um alter ego de Burroughs – mergulha num ciclo constante entre vício e reabilitação, utilizando uma gama de substâncias como heroína, cocaína, erva, paregórico (uma tintura fraca de ópio) e "goof balls" (barbitúricos), entre outras.

Desde as pensões de Nova York até os bares alternativos de Nova Orleans, Junky transporta o leitor para um mundo ao mesmo tempo esquecido e ainda presente, onde o vício e a busca por identidade se entrelaçam de maneira inescapável.

Junky não é apenas um romance; é um marco na literatura contemporânea, um clássico essencial para entender a obra de Burroughs e sua visão sobre a sociedade, a dependência e a liberdade. Uma leitura imprescindível para aqueles que buscam explorar os limites da mente humana e a profundidade das experiências pessoais mais sombrias.