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"Sentir-me-ia mais honrado em descender de um macaco do que de um criacionista ignorante!" - terá afirmado publicamente, mais ou menos, T. H. Huxley, grande amigo, admirador e defensor de Darwin. Isto num meio de século - o período vitoriano - em que dominavam as cabeças que, de forma irónica pareciam subtrair-se à teoria de Darwin: não evoluíam. O mesmo obscurantismo reinante que o levou a ocultar durante décadas a sua descoberta da selecção natural.
Herdeiro de uma família privilegiada, propenso na juventude a uma vida de ócio e desvario, Darwin acabou por tornar-se um dos mais exemplares, influentes e prolíferos cientistas de sempre, tão popular quanto incompreendido.
A sua vida, simultaneamente trágica e feliz, e a sua obra entretecem-se de forma inspiradora, coroadas pela teoria fundamental que, mais de um século volvido, continua a suscitar, muito além da controvérsia, a cólera de alguns últimos redutos culturais de todas as idades das trevas.