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Será a estupidez um bem?
Ou será apenas uma necessidade prática não só da vida moderna como de todos os tempos passados e futuros?
Além disso, poder-se-ía acabar com a estupidez sem que daí viesse mal ao mundo?
O autor, psicólogo clínico e assistente universitário, insurge-se contra as correntes de opinião que, estupidamente, procuram esconjurar a estupidez. Adoptando uma postura claramente estupidológica, apoiado nas mais recentes investigações e métodos científicos, proclama que a estupidez, entre várias vantagens:
- Faz ganhar tempo
- Evita ataques cardíacos
- Evita depressões e angústias
- Está associada ao sucesso rpofissional
Adoptando uma perspectiva psicológica, o autor, ao contrário da abordagem histórica de Cipolla no seu "Allegro ma non troppo", considera que a estupidez não é ausência de inteligência mas resistência activa à inteligência e por isso deve ser caracterizada positivamente.