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«Gaby estava de pé, diante da janela; as ondas do seu cabelo ruivo caíam-lhe pelas costas, vestia uma das minhas camisas enquanto tomava um café e olhava para a rua sem ver. Parecia um quadro, uma beleza perfeita, uma obra de arte fictícia e imóvel. (...) Pela primeira vez, dei-me conta ao vê-la que aquela mulher inverosímil nunca se daria por vencida. Gaby, que tinha vindo para dizer que queria os papéis do divórcio, lá no fundo nunca aceitaria a nossa derrota... Ou deveria dizer o nosso fracasso...? Não. Derrota é a palavra. Porque a nossa relação fora sempre uma batalha, uma longuíssima guerra de anos, que nos custava terminar.»