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E se a vida for uma vivificação animada que espelha uma realidade eterna, imutável? E se essa realidade, sendo também acabada infinita - remetendo o nada ao domínio do não ser - não existir exatamente na medida em que com ele se identifica? Esta é a proposta especulativa apresentada neste livro.
Lírico e profundo, O mesmo em muitos é uma obra-prima do pensamento divergente - uma composição a ser estudada, e também um objeto artístico de rara beleza.
Trata-se de um livro de carácter poético-filosófico e surrealista, com imagens dos artistas surrealistas Hélio Cunha e Santiago Ribeiro no interior, no qual o seu autor expressa uma ideia central: O Monismo Reversivo enquanto Vivificado; explorando a interação entre conhecimento, metafísica e ontologia, abordados sob uma perspetiva mística.
Aqui, a poesia se torna um meio de revelar uma cosmovisão em que o mundo se apresenta como a representação do uno no múltiplo.
Dimensões: 23,7 X 15,8 cm; 52 páginas.