Bel-Ami

Bel-Ami, de Guy de Maupassant. Coleção Livros de Bolso Europa-América n. 22.

Maupassant (Guy de) nasceu em Tourville-sur-Arques (1850) e faleceu em Paris (1893).

Estudou no liceu de Ruão e colaborou durante oito anos nos Ministérios da Marinha e da Instrução Pública.
Conviveu com Flaubert (de quem era primo por parte da mãe) e Émile Zola.

O seu primeiro livro foi Des Vers.
De 1880 a 1890 publicou contos e novelas (num total de 250), de que se destaca Boule de Suif, bem como seis romances, entre eles Une Vie (1883), Bel-Ami (1885) e Pierre et Jean (1888).

Durante o mesmo período viaja pela Córsega, Argélia, Itália e Inglaterra.
Estas viagens são registadas em crônicas e relatos reunidos nos volumes Au Soleil (1884), Sur l’eau (1888) e La Vie Errante (1890).

Por diversas vezes recusou o convite para entrar na Academia das Ciências, bem como a Legião de Honra.

Perturbações nervosas, já graves nos últimos anos, agravaram o débil estado de saúde de Maupassant, o qual, em 1º de janeiro de 1892, tenta suicidar-se, morrendo passado um mês, já em loucura.

A sua obra caracteriza-se por um estilo límpido, aliado a uma finura e agudeza de observação notáveis.
À medida que se aproximava do fim da sua vida, os temas da angústia humana e da fatalidade tornam-se dominantes na sua obra.

Bel-Ami (1885) é considerado um dos melhores romances da literatura francesa do século XIX, e cuja ascendência é evidente na literatura moderna, tanto pela ironia como pela visão amarga do mundo da imprensa e da ambição social.

A publicação desta obra em Livros de Bolso Europa-América foi possível mercê da colaboração de Guimarães Editores.