A Um Deus Desconhecido

A Um Deus Desconhecido, de John Steinbeck. Coleção Livros de Bolso Europa-América n. 7.

John Ernst Steinbeck, um dos grandes escritores do nosso tempo, nasceu em Salinas (Califórnia), em 1902, e é um dos exemplos, tão frequentes na literatura americana, do escritor forjado na escola da vida.
Para fazer os seus estudos universitários, em Stanford, exerceu diversas profissões, nomeadamente a de servente agrícola, o que viria a ser de muita utilidade para diversas obras.
Tendo partido para Nova Iorque, exerceu aí e em outras cidades do leste, as mais diversas atividades: pedreiro, empregado de laboratório, guarda de edifícios e repórter.
Em 1929 regressa à Califórnia, onde escreverá “Cup of Gold”.
Parte depois para o sul do México, onde escreve o seu segundo livro — The Pastures of Heaven (1932).

Em 1933 conquista a notoriedade com To a God Unknown (A um Deus Desconhecido), em que todos os seus dons mais originais — o sentimento da terra, a sua dureza e a sua beleza — atingem um todo harmonioso.

Em 1935 publica Tortilla Flat, livro que vem confirmar a sua reputação como grande escritor.

Segue-se-lhe In Dubious Battle (Em Luta Duvidosa, 1936), Of Mice and Men (Ratos e Homens, 1937), The Long Valley (O Vale Longo, 1938) e finalmente The Grapes of Wrath (As Vinhas da Ira, 1939).

Durante a Segunda Guerra Mundial torna-se correspondente de guerra do New York Tribune.

Regressa depois aos Estados Unidos, na Califórnia, e escreve diversos livros, entre os quais se destacam The Winter of Our Discontent (O Inverno do Nosso Descontentamento, 1962).

Em 1962 foi-lhe atribuído o Prêmio Nobel da Literatura.

Steinbeck é uma das mais notáveis figuras das letras americanas e uma das que mais profundamente influenciaram a literatura moderna, pela sua sensibilidade, pelo seu humanismo e pela extraordinária compreensão da humanidade.