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Todos se espantavam. E como!
Aquela senhora ali estava, agachada no chão, sem dizer palavra. Não, ela não está passando mal, apenas olha uma flor microscópica que nasceu entre as pedras... Enamorou-se dela, sintonizou-se com ela, passou a ser a própria flor. Ali, o universo inteiro! Não mais o conflito, a dualidade, a busca insaciável. Não mais a dor. Não mais a Maj Gustafson e sim a beleza, a integração total com a alma do universo.
Esta é a dona Maj que conhecemos há 25 anos. Aquela que deixou de ser sueca, que não é brasileira e também de pátria alguma. A que é do mundo, por seu enorme espírito de doação, pela ampla abertura de sensibilidade, pela ausência de barreiras...
Esta é a dona Maj que amamos. Que nos ensinou “como” ver os pássaros e a possibilidade que temos de voar e ser livres como eles...
Esta é a dona Maj atleta e companheira das piscinas. A que se diverte descontraidamente e transmite a todos uma alegria incontida! A que ensina “salvamento de vidas”, sendo o exemplo vivo do saber viver...
Esta é Maj Gustafson que, bonita por dentro e por fora, “vê” com seus olhos de fada o Barroco Mineiro, depois de pesquisar milhões de minúcias, de sentir a verdade contida em cada coisa, de expandir sua consciência e se enamorar dos pequenos detalhes que a Vida mostra àqueles que com ela se harmonizam.
Palhano Júnior
Diretor do Departamento Cultural e Artístico do MTC.