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Edição Hiena de 1991
Tradução de Cecília Meireles, prefácio de Bernard Halda
Escrita por Rainer Maria Rilke em 1899, quando tinha apenas vinte e três anos, A Canção de Amor e de Morte do Porta-Estandarte Cristóvão Rilke permanece como um dos textos mais singulares do autor. Nem poema nem conto no sentido estrito, é antes uma narrativa em prosa ritmada, de cadência lírica, que acompanha as últimas horas de um jovem oficial numa campanha militar contra os turcos.
Ao seguir a figura de Cristóvão Rilke — personagem ficcional, de nome coincidente com o do poeta — a obra condensa num gesto único a intensidade do amor, a vertigem da guerra e a consciência da morte. O texto foi durante décadas uma das obras de Rilke mais lidas e traduzidas, tanto pela sua brevidade quanto pela sua força imagética, e continua a revelar a tensão essencial da sua escrita: a procura da beleza mesmo nos instantes derradeiros.
Mais do que um episódio histórico, esta balada em prosa propõe ao leitor uma experiência de voz e de ritmo, onde a juventude, o desejo e a finitude se entrelaçam num cântico breve e inesquecível.