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Edição Assírio & Alvim de 1996
Tradução de Ana Cristina Ferrão, prefácio de John Savage
Apresenta dedicatória de oferta e um escrito na parte de trás da capa
Duas primeiras folhas de rosto estão reparadas com fita cola, pois encontravam-se soltas do folio
Todos absorvemos de forma quase vampírica a persona lan Curtis. Imitou-se o estilo, a atitude, a pose. Replicaram-se sons e indivíduos a partir do Mito. Fizeram-se fortunas tendo como base o inefável romantismo da Morte. Antes e depois, o homem, o espírito encarcerado na redoma de vidro convulsiva, esse, a poucos importou.
Deborah Curtis, quinze anos depois, traz o homem à boca de cena. Em frases curtas e indecisas, esboça um retrato singelo e despretensioso de um homem que sacrificou tudo e todos por um sonho megalómano. A maquinação perfeita aconteceu, planeando tudo até aos mais ínfimos pormenores.
Ian Curtis construiu o Mito que ainda está bem presente no imaginário de todos, considerando a própria vida um preço barato para pagar a Imortalidade.
Biografia polémica para fãs de lan Curtis. Afinal será que o Mito poderá ser masoquista, indeciso, mentiroso, doente ou até mesmo e apenas meramente humano. Será que poderá ser Imperfeito?
Para além da indiferença, do cigarro recorrente, da coloração negra e cinza, do corpo convulsivo, da voz inconfundível, sempre e para a toda a Eternidade: Ian Curtis!