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Edição Assírio & Alvim de 1972
Tradução de Joana Morais Varela e Manuel Maria Carrilho
A esquizofrenia impregna o campo capitalista de uma ponta à outra. Neste regime é impossível distinguir distinguir - a não ser como dois tempos - a descodificação e a axiomatização que vêm substituir os códigos anteriores. Os fluxos são ao mesmo tempo descodificados e axiomatizados pelo capitalismo. Assim, a esquizofrenia não é a identidade do capitalismo mas, pelo contrário, a sua diferença, o seu desvio e a sua morte. Os fluxos monetários são realidades perfeitamente esquizofrénicas, mas que só existem e funcionam na axiomática imanente que conjura e repele essa realidade. A linguagem dum banqueiro, dum general, dum industrial, dum quadro ou dum ministro é uma linguagem perfeitamente esquizofrénica, mas que só funciona estatisticamente na axiomática uniformizadora que a põe ao serviço da ordem capitalista