Sê o primeiro a adicionar este livro aos favoritos!
Edição de 1990 das Publicações Dom Quixote
Tradução de Ana Maria Bernardo, José Rui Meireles Pereira, Manuel José Simões Loureiro, Maria Antónia Espadinha Soares, Maria Helena Rodrigues de Carvalho, Maria Leopoldina de Almeida e Sara Cabral Seruya
Revisão científica de António Marques
Jürgen Habermas examina na presente obra os contornos filosóficos e teóricos da era moderna. Trata-se de um tema complexo, cuja abordagem envolve um conjunto de disciplinas que engloba a sociologia, a política, a filosofia, a estética e a teoria literária.
Tem-se discutido muito, em anos recentes, a respeito do aparente fim da modernidade e da exaustão de um certo número de ideias provenientes do Iluminismo europeu. Esse debate foi bastante alimentado pelo trabalho de influentes pensadores franceses, como Derrida ou Foucalt. Mas a crítica da modernidade tem sido também desenvolvida por neo-conservadores, que buscam nas formas tradicionais de cultura uma alternativa para os aspectos negativos da vida moderna.
Habermas reconduz as críticas contemporâneas da modernidade às suas origens filosóficas, detectadas nas obras de Marx, Nietzsche, Heidegger e outros. Mostra como o trabalho desses pensadores foi, em certa medida, uma resposta às ideias de razão e de auto-compreensão reflexiva, e aos processos de racionalização e modernização que tiveram lugar durante os séculos XVIII e
XIX.
Partindo dessa base, procede a uma análise crítica de ensaístas e filósofos como Foucault, Derrida, Bataille, Lyotard e Luhmann, e aponta outras formas de dar respostas às tensões e aos conflitos da nossa era.