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Nuno Manuel Maria Caupers de Bragança conhecido literariamente por Nuno Bragança foi um escritor português oriundo de uma família da alta aristocracia portuguesa, licenciado em direito, foi autor de a A Noite e o Riso (1969), Directa (1979), Square Tolstoi (1981), Estação - Contos (1984) Do Fim do Mundo (1990) e de pelo menos uma peça de teatro, A Morte da Perdiz até hoje não publicada. Pertenceu ao grupo de católicos que se opunham ao regime do Estado Novo e que colaboraram em O Tempo e o Modo. Posteriormente, esteve exilado na Argélia e depois em vários países da Europa. Da segunda metade dos Anos 50 datam textos como "A Morte da Perdiz" (peça radiofónica com colaboração de Pedro Tamen, Nuno Cardoso Peres e Maria Leonor), "O Guardador de Porcos" ou "Guliveira e os Liliputos", título dado por Maria Leonor a uma sátira a Salazar escrita com M. S. Lourenço, Luís de Sousa Costa e Manuel de Lucena. Pela mesma altura escreveu inúmeras críticas cinematográficas fundando e dirigindo o Cine-Clube "Centro Cultural de Cinema" de 1956-59. Fez parte do movimento chamado "catolicismo progressista" juntamento com João Bénard da Costa, António Alçada Baptista e Pedro Tamen, entre outros, tendo sido co-fundador da revista "O Tempo e o Modo", de que foi colaborador assíduo.