A Quinta de Nossa Senhora da Piedade

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A Quinta de Nossa Senhora da Piedade
Autor(a)
Celso Mangucci
Género Literário
Outro
Sinopse

Preço: 20,00 € ( portes grátis )
Estado: Usado

Título: A Quinta de Nossa Senhora da Piedade
História do Seu Palácio, Jardins e Azulejos.
Autor(a): Celso Mangucci
Editor: C. M. Vila Franca de Xira : Museu Municipal
Edição/reimpressão: Janeiro 1998 (1ª ed.)
Tiragem: 2.000 exemplares
Páginas: 142
Dimensões: 205 x 280 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Livros em Português
Arte > Azulejaria
Arquitectura de habitação > Quintas
ISBN 10: 9728241186
ISBN 13: 9789728241186

Sinopse:
Desde meados do século XIV e até 1916 na posse da mesma família, a Quinta de Nossa Senhora da Piedade é, desde 1979, propriedade da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Para a reconstituição da sua longa história socorremo-nos dos mais recentes estudos conduzidos por Celso Mangucci (1994; 1998).
A propriedade primitiva era bastante mais extensa do que o núcleo que hoje conhecemos, composto pelo jardim murado que inclui o palácio, a ermida antiga de Nossa Senhora da Piedade, o oratório de São Jerónimo, a Lapa do Senhor Morto, e a igreja nova de Nossa Senhora da Piedade.
A sua origem remonta a 1348, ano em que o cónego da Sé de Lisboa, Vicente Afonso Valente, instituiu, em testamento, este vínculo. Por matrimónio entre os Valente e os Castelo Branco, a Quinta passou para a posse dos segundos, nobilitados como Condes de Vila Nova de Portimão. Na segunda metade do século XVII, transitou para um ramo secundário dos Lencastres que, entre outros títulos, se tornaram, a partir de 1789, Marqueses de Abrantes. Numa primeira fase, importa reter o nome de um dos senhores da Quinta, D. Francisco de Castelo Branco Valente, camareiro-mor de D. João III, pela sua importância na configuração de uma propriedade de cariz intimista, meditativo, e totalmente dedicada, através de um amplo programa iconográfico, à evocação do Senhor Morto e de Nossa Senhora da Piedade. De acordo com a inscrição patente na ermida, em 1531 estaria concluído o referido programa, que incluía o oratório de São Jerónimo, a lapa e a ermida de N. Sra. da Piedade. Esta última, testemunha a construção de um pequeno templo manuelino (de matriz classicizante) associado a uma casa nobre, campestre (1998, p. 44). O oratório, com cúpula de gomos sobre a capela-mor e as armas do seu encomendador sobre o mainel do nartex, é um espaço que foi concebido para a oração individual e meditação de D. Francisco, situando-se numa zona rodeada por bosques, tal como a ermida. Conserva-se no local parte do conjunto de azulejos, nomeadamente os do século XVIII, alusivos a São Jerónimo, executados por Valentim de Almeida e seu filho Sebastião Inácio (1998, p. 49). Por último, a Lapa do Senhor Morto, reedificada no final do século XVII, é revestida por painéis evocativos de milagres de N. Sra. da Piedade, executados pelos mesmos pintores. No seu interior, o grupo escultórico em pedra de Ançã representa a Lamentação sobre Cristo Morto.
É possível que existisse uma casa de habitação anterior, mas foi, com certeza, na época do filho de D. Francisco que se constituiu o núcleo habitacional, a partir do qual se desenvolveu o edifício setecentista. Na realidade, sobrevivem estruturas medievais de um palácio fortificado, mas profundamente remodelado em data próxima de 1550, aproximando-se, então, de um "paço abaluartado ao gosto italiano" (PEREIRA, SOBRAL, 1994, p. 14). No final do século XVII, iniciou-se a edificação da nova igreja, cujo traçado tem vindo a ser atribuído a João Antunes; ideia corroborada pela documentação recentemente revelada. Nesta fase, a responsabilidade das obras recaiu sobre Frei António da Conceição, sendo proprietários D. Luís de Lencastre, cuja morte, ocorrida em 1704, atrasou o bom andamento dos trabalhos. Assim, a renovação setecentista foi levada a cabo por D. Pedro de Lencastre. A igreja foi sendo objecto de várias campanhas, com o retábulo de 1724-26 (hoje modificado) e os azulejos figurativos de c. 1728, atribuídos a Teotónio dos Santos. Entre 1749 e 1752 um novo surto construtivo foi motivado pela ascensão social de D. Pedro de Lencastre, que renovou parcialmente a igreja e iniciou uma vasta campanha de obras no jardim e no palácio, com o objectivo de normalizar e integrar ambas as estruturas. A sua morte, em 1752, veio interromper o processo. Neste contexto, merece especial importância o conjunto de azulejos que reveste o interior do Palácio, com cenas figurativas e de padrão, executadas pelos já referidos pintores Valentim e Sebastião de Almeida.(RC)

Nota: Livro em muito bom estado geral, com vestígios de manuseamento, com dedicatória e assinatura do autor na primeira página.

Idioma
Português
Preço
20.00€
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