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Este não é um livro de poesia, mas um manifesto de quem subscreve o mundo em que vive e contra a geração que, em Maio de 68, escrevia nas paredes de Paris «a imaginação ao poder» e que hoje, no poder, sem imaginação, vai corroendo e consumindo, um a um, todos os valores que herdámos dos nossos pais e dos nossos avós, a nossa cultura, a nossa pátria e a nossa alma, com a mesma persistência com que o eucalipto desertifica o solo arável.
Não sou poeta, nem escritor. Sou alfaiate de província que, sem freguesia, teima em coser e em resistir com as suas linhas à tirania arrogante e insolente da Alta Costura do pensamento.