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Introdução e actualização de texto por Andrée Rocha. Imprensa Nacional Casa da Moeda. Lisboa. 1981. De 24,5x15 cm. Com 149, [xi] págs. Brochado. Cuidada edição de 73 cartas remetidas a diversos destinatários, 32 delas sobre assuntos oficiais e 41 sobre questões particulares. Andrée Rocha considera Gusmão um exemplo acabado daquelas vocações literárias incompletas que encontram nas características específicas do género epistolar (brevidade, diversidade temática, ausência de normas muito rígidas) um terreno propício à expansão do seu real talento de escritor. Alexandre de Gusmão (Santos, Brasil 1695 - Lisboa, 1753), diplomata e homem de Estado, foi Secretário do Conde da Ribeira, Grande Embaixador de Portugal em Paris, Agente da Coroa em Roma, Secretário de D. João V de 1730 a 1750, Membro do Conselho Ultramarino e da Academia Real de História. É autor de poesias, traduções de peças de Moliére e de textos de crítica literária. Foi a figura fundamental nas negociações do Tratado de Madrid, em 1750, que é um dos fundamentos das actuais fronteiras do Brasil.<br><br>HISTÓRIA ADMINISTRATIVA/BIOGRÁFICA/FAMILIAR
Alexandre de Gusmão (Santos, 1695 – Lisboa, 31 de dezembro de 1753) foi um diplomata de nacionalidade portuguesa nascido no Brasil, que representou Portugal em vários países, nomeadamente em Roma, onde chegou a ser convidado para a corte do Papa Inocêncio XIII. Notabilizou-se pelo seu papel nas negociações do Tratado de Madrid, assinado em 1750, que definiu os limites entre os domínios coloniais portugueses e espanhóis na América do Sul, criando assim as bases do actual Brasil.
Entre 1730 e 1750 foi o secretário particular de D. João V, e nessa condição teve grande influência nas decisões de Portugal sobre o Brasil.
Era irmão do padre Bartolomeu de Gusmão.