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Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (tradução do original em alemão, Drei Abhandlungen zur Sexualtheorie) é uma obra de 1905 de Sigmund Freud, em que o autor aprofunda a teoria da sexualidade e do desenvolvimento psicossexual, em particular, na sua relação com a infância.
Freud argumenta que a perversão está presente mesmo entre as pessoas saudáveis e que o caminho para uma atitude sexual madura e normal começava não na puberdade, mas na infância.
Observando as crianças, Freud afirma ter encontrado um conjunto de práticas que, parecendo inofensivas, serão realmente formas de sexualidade infantil (por exemplo, chupar o dedo). Freud também procurou unificar a teoria do inconsciente, proposta no livro A Interpretação dos Sonhos, de 1899, com o seu trabalho sobre a histeria, postulando que a sexualidade seria a força motriz, tanto na neurose (por meio da repressão), como na perversão. Também incluiu nesta obra os conceitos de inveja do pénis, complexo de castração e complexo de Édipo.
Sigmund Freud (1856-1939), um dos maiores pensadores do século XX, foi o criador da Psicanálise. Oriundo de uma família judaica austro-húngara, mudou-se para Viena com apenas quatro anos, cidade onde viria a ingressar na Universidade de Medicina. Apesar de ter sido inicialmente marginalizado pela comunidade científica, a Psicanálise é a prova viva do seu trabalho inovador e da forma como transformou incontornavelmente o horizonte do estudo da mente e do comportamento humano. Freud viveu os horrores da hegemonia nazi na primeira pessoa, perdendo quatro irmãs em campos de concentração e vendo-se obrigado a refugiar-se em Londres.
- Encadernação: capa mole c/ badanas
- Páginas: 193
- Dimensões: 21,6 x 15 cm