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Rómulo Gallegos nasceu em 1884 na atual capital venezuelana, Caracas. Apesar de ter origens humildes, chegou a cursar Direito na Universidade Central da Venezuela – a melhor instituição de ensino superior do país. Após alguns anos, abandonou o curso para fundar a revista literária La Alborada. Começou a dar aula de literatura em 1912, tornando-se diretor em diferentes centros de ensino. Ao mesmo tempo, lançou coletâneas de contos e romances, somando 17 obras literárias publicadas. Seu sucesso definitivo veio com a publicação de "Dona Bárbara" em 1929, que foi considerada uma crítica velada ao Juan Vicente Gómez, ditador que liderou o país entre 1908 e 1935. Por causa da perseguição política, exilou-se na Espanha, vivendo lá entre 1931 e 1935. Ao voltar para a Venezuela, abandonou a literatura para se tornar ativo na política, chegando a ser eleito presidente do país em 1948. Porém sua governança dura apenas por nove meses, momento em que o país é tomado por uma ditadura militar. Novamente foi obrigado a se exilar, morando por 10 anos no México. De volta ao país, mas já distante do cenário político, o escritor morre em 1969, com 84 anos, na cidade em que nasceu. Desde 1965 ele empresta seu nome ao Prêmio Internacional de Novela Rómulo Gallegos, que é concedido a cada cinco anos até hoje às obras hispânicas mais representativas no universo literário. Entre os livros ganhadores estão "Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Márquez e "Os Detetives Selvagens" de Roberto Bolaño.
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