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Em A Bruxa de Monte Córdova (1867), a ação abarca a universalidade do território português na centúria oitocentista, concretamente a guerra civil de 1832-1834 entre a fação absolutista (a dos carcundas) e a liberal (a dos malhados), terminando a narrativa dos eventos exatamente no ano em que está a escrever a obra, como é regra em Camilo. A luta fratricida estende-se de norte a sul do país, empapando a terra portuguesa do generoso sangue de seus filhos. Assiste-se às perseguições, às vinganças e às sevícias das parcialidades sobre os adversários ideológicos. Porque é disso efetivamente que se trata neste romance: do confronto entre duas ideologias.
3.ª ed., 1904