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Que lugar cabia realmente a esse estranho e silencioso homem, "de olhos claros como água", nesse pequeno mundo de interesses mesquinhos, de raivas escondidas, de ódios acumulados? E qual o papel da professora Mercês?
Pereira Dias e Álvaro Carranca, os investigadores da Judiciária, terão de encontrar o fio da meada, ao mesmo tempo que se enredam, eles próprios, na trama dos seus conflitos interiores e dos seus casos não resolvidos.
"Neste belíssimo romance de Hugo Santos, o mistério da trama policial e o aprofundamento psicológico dos personagens, num jogo de luzes e sombras, são permanentemente valorizados por um estilo rico, de clássica ordenação frásica e de rara qualidade poética." — Urbano Tavares Rodrigues
"A escrita de Hugo Santos é, pela sua respiração, estilo, imaginário, sensibilidade, das mais originais da moderna ficção portuguesa." — Fernando Dacosta
A Paixão Segundo Francisco-Jesus, de Hugo Santos, é um livro muito belo, escrito à luz de uma transparência lírica e minuciosa, numa prosa que concilia o discurso narrativo com o fulgor de uma poética da linguagem." — João de Melo
"Nabokov escreveu, um dia, que todo o qualquer texto é sempre um acerto de contas. Não disse com quem, nem com quê. Mas há uma particular verdade na afirmação. E este belíssimo romance de Hugo Santos ilustra a tese. Numa prosa admirável a vários títulos, o autor fala de um país que nos fustiga, que nos enxovalha e que raramente nos ama." — Baptista-Bastos