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Nesta passagem para outro milénio o princípio de interconectividade (no sentido de Italo Calvino) pode-nos ajudar a mudar do cenário pós "Aldeia Global" para um Cosmopolitismo Global, de culturas diferenciadas, mutuamente redescobrindo as suas tradições e em estado de Renascimento: o estado de abertura. Na abertura mútua, interconectiva, entre culturas, a filosofia e a sabedoria do Índio podem-nos enriquecer muito: a sua relação de amor e veneração pela mãe Terra, o código e etiqueta da sua vida de caçador e guerreiro (semelhante ao das vias do guerreiro zen), o seu ecologismo espontâneo, o seu espírito comunitário e colectivo, democrático, tolerante; o respeito pelos mais velhos e a protecção e tempo que confere às crianças, a sua atitude de não competitividade, a importância que dá à dança, podem-nos ensinar a dar novos passos para um outro e novo entendimento das coisas.
Sinceramente esperamos que esta pequena colectânea de textos possa desencadear no leitor novos centros de interesse em relação aos Índios.