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Neste livro, Irving Wallace aborda alguns aspectos da intimidade de um intelectual americano, o escritor Philip Fleming, através da narrativa de uma semana da sua vida particularmente recheada de acontecimentos afectivamente significativos.
Presa de súbita paixão, correspondida, tão violenta quanto a relação com Helen, sua mulher, se havia tornado desinteressante, Philip Fleming vai encontrar-se perante certo malogro de carácter fisico-psicológico nas suas novas relações com Peggy, que o leva à beira da obsessão. Incapaz, no seu desvario, de descortinar com clareza o caminho que solucione as questões em que se enredou, perde a autoconfiança, o que se reflecte em instabilidade emocional e em perda de capacidades como artista criador.
Perturbado, verifica que no seu próprio filho, Danny, se manifestam sintomas de insegurança psíquica, como se a criança fosse um termómetro dos equilíbrios ou desequilíbrios das relações familiares. Deste modo, cada passo falhado se multiplica por outros, falhados também, aumentando a desordem interior, até chegar a uma situação de verdadeira crise. Sacudido desde as profundidades do ser, vê-se finalmente impelido para diante do sim ou não, decisivos.