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Na antiga mitologia, Proteu era o pastor das criaturas do mar, mas também a origem de todas as coisas e a fonte do bem e do mal.
Proteu é uma obra de ficção que põe em causa a violência com que coexistimos e com que frequentemente pactuamos, que pela aceitação tácita, quer pela incapacidade de resposta, quer pelo desinteresse.
Morris West apresenta-nos, com um vigor invulgar, a história de John Spada, um homem cujo sonho era construir «pontes de benevolência e que acaba por formular uma ameaça a todo o mundo civilizado. Para tanto bastou que esse homem sentisse na carne a violência organizada, deparando-se com a prisão e a tortura da sua filha, Teresa, pela polícia de segurança argentina.
Estamos permanentemente ameaçados por revolucionários, por tiranos e até por homens de boa vontade dispostos a manter a ordem por qualquer meio.
Será lícito responder à violência com a violência? Teremos o direito de ficar de braços caídos enquanto outros são brutalizados? Devemos pacífica e passivamente aguardar a nossa vez?
São estas as questões fundamentais postas pela acção e pelos personagens desta obra, a que o autor confere uma dimensão épica, num clima de dramatismo e tensão que fazem dela um marco decisivo na criação literária e Morris West.