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Nesta obra, Jean-Marie Guyau traça um vasto painel da arte. Na primeira parte, debate sua essência e explica por que sua forma superior é a dimensão social. Na segunda parte, analisa as aplicações da arte no romance psicológico e sociológico, na poesia e na prosa. E conclui com uma discussão de seu papel moral e social.
"A arte como forma de eternidade; a vida reinventada, amada, desejada: essa é a lição que os gregos nos deixaram. E Guyau também bebe dessa fonte. O homem que se imortaliza, que tem o direito de se perpetuar em sua obra, sendo essa obra não apenas a expressão do indivíduo, mas de um indivíduo que pertence a um grupo, que dialoga com ele, que o transforma de algum modo, eis a grande preocupação do filósofo Guyau. A arte de um ponto de vista sociológico é a arte que tem como valor maior o encontro, a perspectiva que o artista tem de ser ele mesmo e também os outros em um só tempo. É a arte que expressa, que expõe a multiplicidade que nos habita: somo vários, somos também os outros que nos atravessam, somos as múltiplas 'vozes' que nos constituem. [...]" - Regina Schöpke.