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Nascido na Vestefália, em 1898, na cidade de Osnabruck, Erich-Maria Remarque tinha 16 anos quando rebentou a primeira guerra mundial. Mobilizado, cinco vezes ferido, o seu lendário pacifismo nasceu nas trincheiras: «Vi o meu melhor amigo deitado na lama, com uma enorme ferida no ventre. Esta imagem marcou-me para sempre.» Deste modo, a sua primeira obra foi um requisitório de incomparável violência contra os horrores e a estupidez da guerra. Conhece-se o sucesso, sem precedentes nos anais do livro, que «Nada de Novo na Frente Ocidental» alcançou. Esta obra, que foi queimada em público pelos nazis, atingiu 8 milhões de exemplares.
Erich-Maria Remarque permaneceu fiel à vocação que anima o seu primeiro livro. «A Centelha da Vida» pode ser considerada como a réplica, para a segunda guerra mundial, do que foi «Nada de Novo na Frente Ocidental» para a primeira. E assim como a trincheira foi o símbolo lamacento da grande tragédia de 1914-1918, o campo de concentração é o universo fechado e simplificado em que se agitam as espectrais personagens deste romance.
Detalhes do livro:
Editora: Europa-América, 1963; Colecção: Século XX; Tradução (do francês): José Saramago; 470 pgs.