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"Ao jornadear pelos distritos de Moçambique/Niassa nas primeiras cinco vezes que percorri a província moçambicana, brotou e cresceu em mim o desejo de escrever acerca dos tabaqueiros. • Finalmente, de Janeiro a Maio de 1966 fui para a região do tabaco. • Lá estudei, senti e escrevi «Fumo». • Além dos problemas daqueles agricultores, abarquei outros — : actualíssimos e de tremenda importância colectiva, uns; dolorosos e (ou) gloriosos em todos os tempos, outros. • A citação, de vários, talvez impelisse à aquisição de «Fumo»; porém, acho preferível a novidade surgir imprevista no devido tempo. • São reais os nomes das localidades; fictícios os de personagens mais em evidência. • Há capítulos estúpidos; mas indispensáveis aos temas que desenvolvo, e tão certos como os restantes que compõem a trama romanesca — : primeiro foram realidades estúpidas de vidas desnorteadas. • E há capítulos que parece surgirem desconexos como um susto!—: iguais a tantas horas sucedendo desarticuladas na vida de milhões de criaturas."
Exemplar autografado pelo autor.
Detalhes do livro:
Editora: Autor, 1968; med.: 15,2 x 22,5 cm; 414 pg.
Estado: Razoável