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Uma aldeia dos Cárpatos, a guerra, o errar através da Europa a ferro e fogo, a descoberta da Palestina, o amor de Talia em Jerusalém onde prosseguem os combates, o recente nascimento de Israel.
Quarenta e cinco anos mais tarde, em Nova Iorque, onde se instalou com o seu filho Malkiel, Elhanan Rosenbaum conserva bem vivas essas recordações. Malkiel cresceu no meio americano, perto de seu pai mas totalmente alheio a esse passado ao qual apenas o liga uma certeza: a sua mãe, Talia, que morreu ao pô-lo no mundo.
Aparece a doença de Elhanan. Doença da memória e da palavra: o passado dissolve-se, as recordações apagam-se. Em breve coisa alguma restará que o pai possa legar ao filho. Em desespero, Elhanan conta o seu passado tumultuoso, alimentando assim a memória do seu filho à medida que a sua própria se vai apagando.
Mais tarde, enquanto seu pai mergulha profundamente no esquecimento, Malkiel descobre a terra dos seus antepassados, local de um segundo nascimento, onde se revelarão a sua identidade e a sua "verdade".
Um belíssimo romance, um livro intenso, vivido, uma espécie de fresco sobre várias gerações de judeus e sobre questões que afectam toda a humanidade.
Detalhes do livro:
Editora: Difel, 1996; Tradução: Maria da Graça Moraes Sarmento; Colecção: Literatura Estrangeira Difel; med.: 15 x 23 cm; 301 pg.