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«Terna é a Noite» é um desses títulos cuja carga simbólica nunca deixa de nos surpreender. Escrito no início dos anos 30, por um Fitzgerald solitário, lutando contra o álcool e a memória, é um dos grandes romances da literatura norte-americana. Casal fulgurante da «geração perdida», Fitzgerald e Zelda tinham então chegado ao fim da sua estrada dourada. E em «Terna é a Noite» não é difícil descobrir, em Dick Diver e na mulher com quem casa para a arrancar a abismos em que ambos acabam por se precipitar, variados traços autobiográficos. Tudo começa no desprevenido olhar que a adolescente Rosemary lança sobre alguns veraneantes de uma praia do sul de França. Mas depressa o romance resvala para aquilo que dele fez uma dos mais dilacerantes obras de Scott Fitzgerald.
Detalhes do livro:
Relógio d'Água, 1991; Tradução Cabral do Nascimento; 406 pgs.