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Datada de 1967, Ilha de Nome Santo é uma das obras mais emblemáticas de José Francisco Tenreiro, enquanto poeta percursor da Negritude da língua portuguesa. Trata-se de poesia eminentemente insular, que tanto procura recuperar figuras e símbolos do mundo negro-africano como reflecte sobre a desagregação do povo negro, a melancolia e a submissão do negro na diáspora.