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No último meio século, estudiosos e críticos dedicaram inúmeras exposições e textos para estabelecer - e às vezes complicar - o gênio de Auguste Rodin (1840-1917), consolidando o artista como o primeiro escultor da modernidade. Antoinette Le Normand-Romain, ex-curadora de escultura do Musée Rodin em Paris e atual diretora do Institut National d'Histoire de L'Art , tem sido fundamental neste discurso acadêmico. Seu novo trabalho, Rodin,afirma o status canônico do artista em um belo livro que se baseia em sua bolsa anterior, bem como uma riqueza de material de arquivo inédito e ilustrações brilhantes. Com uma narrativa acessível que investiga a carreira do artista, rede de conexões, inspirações, lutas, conquistas e legado poderoso, o texto situa Rodin como um ícone da vanguarda do fin-de-siècle.
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