O Obelisco Preto

"O Obelisco Negro é um romance escrito em 1956 pelo autor alemão Erich Maria Remarque. Este romance pinta um retrato da Alemanha no início da década de 1920, um período marcado pela hiperinflação e pelo nacionalismo crescente.
Ludwig, o protagonista, tem vinte e poucos anos, e assim como a maioria dos seus amigos ele é um veterano da Primeira Guerra Mundial. Embora aspire a ser poeta, ele trabalha para um amigo, Georg, administrando o escritório de uma pequena empresa de lápides. Ele tenta ganhar algum dinheiro extra como professor particular de um filho do dono de uma livraria e tocando órgão na capela de um manicómio local.
Graças a esta diversidade de atividades, Ludwig interage com uma ampla amostra da população alemã da sua cidade e das aldeias vizinhas e podemos testemunhar essas interações. Vemos, por exemplo, empresários, alguns a tentarem aderir aos velhos princípios e a irem à falência, outros a especular com ações, a explorar o sistema e a enriquecer de formas moralmente ambíguas. Vemos veteranos de guerra, alguns altamente críticos dos velhos métodos que os levaram a uma guerra fracassada, outros ansiosos pelos velhos tempos da disciplina militar, sendo nacionalistas inflexíveis, saudando as virtudes do seu líder em ascensão, Adolf Hitler.
Muitos eventos estão ligados às mulheres. Duas delas abandonam Ludwig, só porque ele não consegue flutuar no mundo contemporâneo da ganância e dinheiro. Ele escolheu ficar “limpo”, sendo ser fiel aos seus ideais e agora tem que conviver com essa escolha mesmo que sozinho. Uma terceira mulher, provavelmente a mais importante para ele, é Genevieve Terhoven, que ele conhece no manicómio. Ela está ali por ser esquizofrénica e considera-se "Isabelle" a maior parte do tempo. Ludwig fica cada vez mais apegado a ela, sentindo um amor "puro" por ela, porque ela vê o mundo de forma muito diferente."

"Erich Maria Remarque nasceu a 22 de Junho de 1898 para se vir a tornar num dos mais importantes escritores do séc. XX. Banido pelos nazis por ser alegadamente descendente de judeus franceses, viu os seus livros serem atirados para a fogueira e foi exilado em 1933 sob acusação de fazer propaganda."