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Na sua primeira colectânea de teatro, Mário de Carvalho quis escrever peças que fossem o «reflexo» do Portugal pós-revolucionário. Nelas traça as desventuras de uma geração que, passado o entusiasmo da Revolução, constata com amargura a distância que separa as esperanças por ela suscitadas da realidade. Para dizer esse desencanto português, que ecoa o declínio dos ideais no mundo, o autor adoptou uma dramaturgia próxima do «Teatro do Quotidiano». Recusando a idealização (tanto formal como ideológica), oferece assim uma representação voluntariamente prosaica — talvez até paródica — da sociedade portuguesa, enredada nas suas contradições, e denuncia a imutabilidade dos seres e dos tempos, imediatamente sugerida pelo título.
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(Luis Santos / LuisXXI)