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A partir de 1999, Anna Politkovskaya, grande repórter do semanário russo Novaya Gazetta, esteve mais de quarenta vezes na Chechénia, onde cobriu as múltiplas incidências da guerra que tem devastado a pequena República do Cáucaso do Norte. Para a grande jornalista, o que estava em jogo era o futuro da própria Rússia e a capacidade deste grande país em aceder, efectivamente, a uma verdadeira democracia.
Descrevendo aqui o calvário da população chechena, Anna Politkovskaya prova que a continuação do conflito tornará a situação cada vez mais incontrolável. A violência que grassa no território favorece a minoria chechena apoiante dos extremistas, ao mesmo tempo que prejudica a vida e os interesses da maioria da população, apoiante das ideias ocidentais, e provoca a desumanização dos combatentes de ambos os lados. Na Chechénia, os militares russos pilham, violam e matam em total impunidade, enquanto os combatentes independentistas se afundam em delações e ajustes de contas, impelidos por desejos de vingança ou simples necessidades de sobrevivência, mas deixando-se arrastar muitas vezes para acções de pura delinquência. No seu conjunto, todas estas práticas acabarão por apodrecer definitivamente a sociedade chechena e deixar marcas profundas na própria Federação da Rússia.
Para Anna Politkovskaya, que não poupou o presidente russo cessante, Vladimir Putin, essa espiral diabólica encontra as suas origens na tradição de um poder que precisa de um inimigo capaz de funcionar como bode expiatório e de fazer esquecer as reais dificuldades da sociedade civil.
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(Luis Santos / LuisXXI)