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Cap. IV(49)
O inicio do movimento formalista, 1916, representou uma valorização rigorosa do caracter
artístico da literatura. A teoria do método formal deu de novo à literatura a dignidade de um
objecto de investigação autónomo, libertando a obra literária de todas as condicionantes históricas
e definindo a sua especificidade de um modo puramente funcional.
O caratcer artístico da literatura deve ser apreendido a apartir da oposiçao entre linguagem poética
e linguagem quotidiana. A linguagem, na sua função prática, representa todas as outras
determinações históricas e sociais da obra literária: como obra de arte, esta é pois descrita e
definida, na sua diferença especifica, e não pela relação de dependência funcional com a 'série não
literária'. A distinção entre linguagem poética e linguagem prática conduziu ao conceito de
'percepção artística'. A arte é agora vista como o meio de quebrar o automatismo da percepção
quotidiana através da -distanciação'. Desta resulta que a recepção da arte não pode já consistir na
fruição ingénua do belo, exigindo a distanciação da forma e o reconhecimento dos procedimentos.
Na arte o processo de percepção é um fim em si mesmo, a 'perceptibilidade' da forma é a sua
especificidade, e a identificação do procedimento é o principio de uma teoria, renunciando ao
conhecimento histórico, fez da critica da arte um método racional e deu lugar a trabalhos
cientificos de valor duradouro.
Outro mérito da escola formalista: a retoma da historicidade da literatura, confrontada com
diacronidade e sincronidade
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(Luis Santos / LuisXXI)