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Embora visto desde os cânones da Antiguidade como o maior lírico grego e integrando posteriormente os círculos literários europeus, não se pode dizer que Píndaro seja um autor tão lido como Homero ou Platão. A nossa percepção dos seus versos é a de uma poesia hermética.
Dos Epinícios, foram menos lidas as odes Nemeias (tema deste livro) e as Ístmicas, o que, em parte, poderá dever-se ao lugar que ocupavam dentro daquele conjunto (na edição alexandrina, de Aristófanes de Bizâncio) - em último lugar, as Nemeias (em terceiro, as Ístmicas); aquando da passagem de rolo a codex, as Nemeias passaram para terceiro lugar. De facto, a tendência para seguirmos o que foi sendo instituído pela tradição pode gerar uma força de verdade difícil de contrariar.
No entanto, o livro das Nemeias inclui composições que constituem também grande poesia. Tendo como ensejo os Jogos Nemeus, os seus versos interpelam o nosso espírito com formulações que metamorfoseiam os homéricos, os hesiódicos (e outros) e versam sobre o destino humano, a cidade ou a poesia (a que Píndaro se refere como sophia) e a linguagem.
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(Luis Santos / LuisXXI)